Inclusive, alguns deles adquiridos na minha viagem e escritos em língua galega.

E a galega nova ficara no começo, para todas, como um perigo.

Ela falava na língua galega e seus olhos intrigantes estudavam meu espírito.

Vestia corpete apertado e saias largas: parecia cigana, quem sabe era galega.

Mas a galega não era propriamente mulher, ela fazia coisas de homem.

Eu falo inglês, francês e, graças à minha costela galega, espanhol.

Soledad, uma galega magra e sem papas na língua, falou, comovida:

Falavam de Nô e da galega, que viviam soltos de jangada.

Por que a galega olhava para ele com aqueles olhos azuis?

A negra Firmina, a cozinheira sinhá Benta, só falavam da galega para elogiar.

No corpo da galega, para sinhá Benta, não andaria o diabo.

A galega lá de cima fez isto de ti, eu sei de tudo.

Ouvira em casa sinhá Benta falando da galega, que ficara encantada ao ouvi-lo.

Porém na sua linguagem galega também o galeote lhes dava o nome de trons.

Dona Emília, senhora galega de muito trabalho, vai remexendo a grande frigideira das bifanas.

Afundou-se na costa galega em frente à ilha de Sálvora.